A seca durante o inverno é um dos maiores desafios enfrentados pela pecuária de corte no Brasil, especialmente para o segmento de ruminantes. Com a queda das temperaturas e a drástica redução das chuvas, o problema se intensifica em regiões como Centro-Oeste, Sudeste, e em estados como Bahia e Tocantins, áreas centrais para a produção nacional.

FOTO: Divulgação l De Heus
Nesse cenário, a formação de pasto é severamente comprometida, resultando na escassez de volumoso e na perda de qualidade nutricional das forragens. Isso afeta diretamente a capacidade de manutenção do rebanho a pasto, provocando perdas de desempenho, redução do ganho de peso e queda na taxa de prenhez, principalmente quando não há suplementação adequada.
Segundo o especialista Olavo Lopes, da De Heus Brasil, o impacto desse período é inevitável para quem não se antecipa. “Há perda de escore de condição corporal e redução no ganho médio diário. Sem suplementação, o prejuízo é certo”, afirma.
Para evitar perdas, é essencial que o pecuarista adote estratégias nutricionais ajustadas à realidade da fazenda. Lopes recomenda atenção a três pontos principais: