Boi gordo: preço da arroba recua e mercado testa nova baixa
O mercado físico de boi gordo registrou preços pouco alterados nesta sexta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana foi encerrada com uma com inexpressiva fluidez dos negócios. “Muitos frigoríficos optaram por se ausentar da compra de gado, avaliando as melhores estratégias para aquisição de boiadas no curto prazo”, disse ele.
As escalas de abate seguem em uma posição confortável, posicionadas entre cinco e sete dias úteis. “É possível que haja tentativas de compra abaixo da referência média; resta saber se haverá aderência do pecuarista a patamares mais baixos de preço”, pontuou o analista.
Enquanto isso, as questões envolvendo a China ainda seguem como um elemento importante a ser considerado, avaliando a dependência do Brasil em suas exportações de carne bovina. Em torno de 57% do volume exportado pelo país tem como destino direto ou indireto o mercado chinês.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 316 na modalidade a prazo, estável na comparação com a quinta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 310, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 307. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 309 a arroba, inalterada.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere para maior espaço para reajustes no decorrer da primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo. “Somado a isso precisa ser citado o adicional de consumo relativo ao Dia dos Pais, data comemorativa que costuma melhorar a demanda. A carne de frango ainda dispõe da predileção do consumidor médio, algo natural considerando o atual cenário macroeconômico”, disse Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 21,05 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,10 o quilo, assim como a ponta de agulha.
VEJA TAMBÉM
Suínos: competitividade de carne suína frente à de frango é a maior em 12 anos
O valor médio da carcaça especial suína se manteve estável entre março e a parcial de abril (até o dia 26), enquanto os preços da –
Leia MaisMilho: Brasil deve exportar 850 mil toneladas em abril, diz Anec
Dados divulgados nesta semana pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) projetam que o Brasil deverá exportar 850 mil toneladas de milho em abril. –
Leia MaisPreço das bezerras recua 13,25% em Mato Grosso
A 1ª quinzena de abril/22 foi marcada pela desvalorização nas cotações das fêmeas mais jovens em Mato Grosso, dentre elas, as bezerras de ano e –
Leia MaisInfluenza aviária na França: surtos ameaçam futuro da indústria avícola
Surtos de influenza aviária altamente patogênica (HPAI) estão ameaçando o futuro da indústria de ovos e aves da França, disse em relatório o adido do –
Leia MaisFrango: com demanda externa firme, valor da carne sobe neste mês
O preço médio mensal da carne de frango está em alta nesta parcial de abril, segundo dados do Cepea. A conjuntura internacional de menor oferta –
Leia MaisSuínos: cotações de carne e do vivo seguem em alta
Os preços do suíno vivo no mercado independente e também da carne continuam em elevação, de acordo com dados do Cepea. Isso se deve à –
Leia MaisLácteos: restrições na China pesam sobre cotações internacionais
A terceira queda consecutiva do índice de preços internacionais de lácteos provavelmente foi motivada pelas restrições decorrentes dos surtos de Covid-19 na China, disse o –
Leia MaisPreço do bezerro recua 6,3% na parcial de abril, aponta Cepea
As cotações do bezerro estão em movimento de queda desde o início de 2022. Na parcial deste mês (de 31 de março a 19 de –
Leia MaisCarne bovina: MT exporta terceiro maior volume da história em março
Em março de 2022, Mato Grosso exportou o terceiro maior volume mensal de carne bovina em equivalente carcaça de toda a série histórica da Secex. –
Leia MaisCarne bovina: exportação atinge 89,9 mil na 3ª semana de abril
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 553,151 milhões em abril (10 dias úteis), com média diária de US$ –
Leia Mais