Valores do boi gordo encontram equilíbrio em SP, mas preço ainda é elevado
O mercado físico de boi gordo registrou preços predominantemente mais altos nesta terça-feira, 8. “O ambiente de negócios sugere pela continuidade do movimento, principalmente na região Centro-Oeste. No mercado paulista os preços aparentam ter alcançado um ponto de acomodação, com poucos relatos de negociações acima de R$ 320 a arroba”, diz o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
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Os frigoríficos operam com escalas de abate posicionadas entre três e cinco dias úteis, em média. Conforme Iglesias, a oferta de animais terminados permanece restrita em grande parte do país, “e este é um dos grandes pontos para justificar a curva dos preços do boi gordo em 2021”, assinala.
Em relação à demanda de carne bovina, o fluxo de embarques foi bastante positivo na primeira semana de junho. Ao que tudo indica, a China seguirá absorvendo lotes expressivos de proteína animal brasileira em 2021.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318, na modalidade à prazo, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 301, inalterada. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 309, contra R$ 307. Em Cuiabá, o valor chegou em R$ 307, ante R$ 306. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 310 a arroba, ante R$ 308.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo. “O consumidor médio segue optando por proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, algo natural dadas as circunstâncias macroeconômicas”, diz Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,75 o quilo, alta de cinco centavos. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,50 o quilo, alta de vinte centavos, assim como a ponta de agulha, com mesmo preço e variação.
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