DOENÇA INFECCIOSA
Tocantins confirma mais um caso de cavalo com mormo
Exames realizados por laboratório privado e laboratório oficial do Ministério da Agricultura afirmam a presença da doença no estado.
Depois de um ano atípico, o ano de 2021 começa para o estado do Tocantins com registros de dois casos de mormo em cavalos. O mais recente foi confirmado na sexta-feira, 15, quando a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) recebeu o resultado do exame feito pelo laboratório oficial do Ministério da Agricultura (Lanagro), que usa o método Western Blotting.
De acordo com a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos (Pese), Isadora Mello Cardoso, no dia 7 de dezembro, um produtor do município de Taguatinga, solicitou a um médico veterinário, que realizasse a coleta de soro do seu animal. O teste foi realizado no dia 17 de dezembro de 2020, por um laboratório credenciado pelo ministério que confirmou a doença.
Alguns sintomas mais comuns da doença, são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia, acompanhada de febre aguda no estágio mais acelerado do mormo, o que causa fraqueza, bolhas de pus na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas.
- Casos de mormo crescem e colocam autoridades sanitárias em alerta no Tocantins
- Criador consegue liminar para impedir sacrifício de cavalo de R$ 50 mil
O mormo é causado pela bactéria Burkholderia mallei que primeiro ataca os equídeos (cavalos, burros e mulas) e pode ser transmitida para outros animais e também ao ser humano.
A propriedade rural em que vivia o animal, foi interditada pela Adapec, que orientou o processo de eutanásia do animal e a posterior destruição da carcaça. Já que não existe vacina contra a doença.