ESTIMATIVA

Safra de soja 2020/21 deve ser de 127,57 milhões de toneladas, diz Aprosoja Brasil

Os números foram coletados junto às 16 Aprosojas estaduais e indicam um acréscimo de 2,2% sobre os 124,4 milhões de toneladas da safra passada, configurando um novo recorde de produção da oleaginosa

Por Canal Rural
23 de dezembro de 2020 às 17h00

Os produtores brasileiros devem colher 127,57 milhões de toneladas de soja na safra 2020/2021. Os números foram coletados junto às 16 Aprosojas estaduais e indicam um acréscimo de 2,2% sobre os 124,4 milhões de toneladas da safra passada, configurando um novo recorde de produção da oleaginosa.

Na previsão feita antes do plantio, a entidade havia projetado 134,5 milhões de toneladas. No entanto, de acordo com o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz, o reajuste dos números se deve às perdas de produtividade em algumas regiões em decorrência do fenômeno La Niña.

“A redução da nossa estimativa reflete problemas decorrentes da falta de chuvas em regiões pontuais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e novamente Rio Grande do Sul pelo segundo ano consecutivo. Também contribuiu para este novo cenário o atraso no plantio e a ausência de chuvas regulares”,  disse.

 

Segundo o levantamento, a produtividade teve redução de 1,8% em relação a 2019 e retração de 1,2% em comparação com a última estimativa da Aprosoja Brasil, de 3.319 Kg/ha.

Já a área plantada permanece inalterada e deve chegar a 38,44 milhões de hectares, o que representa um aumento de 4,0% em relação a 2019, quando foram cultivados 36,95 mi/ha.

Mato Grosso segue na liderança da produção nacional e deve colher 33,93 milhões de toneladas, seguido do Paraná (19,35 milh]oes de toneladas), Rio Grande do Sul (19,15 milhões de toneladas), Goiás (12,59 milhões de toneladas) e Mato Grosso do Sul (10.79 milhões de toneladas).

A nova estimativa da Aprosoja Brasil supera a série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e mantém o Brasil na liderança da produção e exportação mundial da oleaginosa, seguido por Estados Unidos e Argentina.

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